A vacina Tríplice Viral é fundamental para a proteção contra três doenças altamente contagiosas: sarampo, caxumba e rubéola. Essas enfermidades podem causar complicações graves, como encefalite, surdez, infertilidade e até morte. A imunização é segura, eficaz e está disponível gratuitamente no calendário vacinal infantil, sendo também indicada para adultos não vacinados. Neste texto, você encontrará as principais informações sobre a vacina: para quem é indicada, como é administrada, possíveis reações e cuidados a serem tomados antes e depois da aplicação.

  • Crianças a partir de 12 meses de idade;
  • Adolescentes e adultos até 49 anos não vacinados ou com esquema incompleto;
  • Profissionais da saúde e da educação;
  • Pessoas em situação de surtos ou que vão viajar para áreas com circulação dos vírus.

  • Gestantes;
  • Crianças com menos de 6 meses;
  • Pessoas com imunossupressão grave (como pacientes em quimioterapia, transplantados ou com HIV avançado);
  • Alergia grave a algum componente da vacina (como neomicina ou gelatina);
  • Indivíduos com febre ou infecção aguda (adiar a vacinação).

A vacina Tríplice Viral contém vírus vivos atenuados do sarampo, da caxumba e da rubéola. Ela estimula o sistema imunológico a produzir anticorpos específicos para combater essas doenças, proporcionando uma proteção duradoura e coletiva — fundamental para evitar surtos e erradicar essas infecções da população.

Sarampo: infecção viral grave, com sintomas como febre alta, manchas vermelhas e tosse. Pode evoluir para pneumonia, encefalite e óbito.

Caxumba: causa inflamação nas glândulas salivares e pode afetar o sistema nervoso, testículos e ovários.

Rubéola: geralmente leve, mas perigosa na gravidez, podendo causar a síndrome da rubéola congênita, com malformações no feto.

 

A aplicação é feita por via subcutânea, geralmente no braço (região do tríceps), por profissional de saúde habilitado.

Esquema básico infantil: duas doses — a primeira aos 12 meses e a segunda aos 15 meses (junto com a tetra viral);

Adultos não vacinados: duas doses com intervalo mínimo de 30 dias até os 29 anos;

De 30 a 49 anos: uma dose única;

Em situações de surto, a vacinação pode ser antecipada para crianças a partir de 6 meses (não conta como dose válida).

A vacina contém vírus vivos atenuados do sarampo, caxumba e rubéola, cultivados em cultura de células de embriões de galinha, podendo conter traços de neomicina e gelatina como estabilizantes.

  • Em caso de febre ou infecção aguda, adiar a vacinação;

  • Mulheres devem evitar engravidar por até 30 dias após a aplicação;

  • Após a vacinação, observar o local e possíveis sintomas nas primeiras 24 a 72 horas.

  • Reações comuns (leves): febre, dor no local da aplicação, vermelhidão, inchaço, mal-estar, manchas leves na pele;

  • Reações moderadas: febre alta, convulsões febris (raras), aumento de gânglios;

  • Reações raras e graves: trombocitopenia, encefalite, reações alérgicas graves (anafilaxia).

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