A vacina contra a febre amarela é uma das principais medidas de proteção contra essa infecção viral potencialmente grave, transmitida por mosquitos infectados. Altamente eficaz, ela é indicada tanto para quem vive em áreas com risco de transmissão quanto para quem vai viajar para essas regiões. Além de proteger o indivíduo, a imunização contribui para o controle da disseminação da doença, evitando surtos. Neste texto, você encontrará as principais informações sobre a vacina: para quem é indicada, como é administrada, possíveis reações e cuidados a serem tomados antes e depois da aplicação.

  • Crianças a partir dos 9 meses;
  • Viajantes para regiões endêmicas;
  • Indivíduos em áreas de risco de transmissão
  • Bebês menores de 6 meses;
  • Gestantes e lactantes (exceto em situações de alto risco);
  • Pessoas imunossuprimidas ou com doenças graves do timo.

A vacina contra febre amarela é um imunizante de vírus vivo atenuado, desenvolvido para proteger contra a febre amarela — uma doença infecciosa grave, causada por um arbovírus transmitido por mosquitos dos gêneros Haemagogus, Sabethes e Aedes (inclusive o Aedes aegypti nas áreas urbanas). A vacinação é a forma mais eficaz de prevenção, impedindo o avanço da infecção e suas possíveis complicações, como insuficiência hepática, renal e hemorragias.

A vacina previne a febre amarela, doença viral aguda com alta taxa de letalidade, especialmente nas formas graves. A transmissão ocorre por meio da picada de mosquitos infectados, principalmente em áreas de mata ou em regiões tropicais da América do Sul e da África.

A aplicação é feita por via subcutânea, geralmente na região do braço (face externa do tríceps), por profissional de saúde habilitado. Em crianças pequenas, pode ser aplicada na coxa.

Para pessoas saudáveis de 9 meses a 59 anos, uma dose única garante proteção vitalícia, segundo a OMS. Um reforço pode ser necessário em situações específicas, como surtos ou viagens. Crianças vacinadas aos 9 meses devem receber reforço aos 4 anos, conforme o calendário nacional.

A vacina é composta por vírus vivo atenuado da cepa 17D, cultivado em ovos embrionados de galinha, além de estabilizantes como gelatina ou sorbitol, que podem variar conforme o fabricante. Pode conter traços de proteínas do ovo, exigindo precaução em pessoas com alergia severa..

  • Gestantes, lactantes e idosos devem ser avaliados por um médico antes da aplicação;
  • Após a aplicação, observar o local e possíveis sintomas por pelo menos 24 horas. Em caso de reação intensa, procurar atendimento médico.

  • Reações comuns (geralmente leves): febre, dor no local da aplicação, dor de cabeça, cansaço e mal-estar nas primeiras 10 dias;
  • Reações raras e graves: reações viscerotrópicas (semelhantes à febre amarela grave), encefalite, meningite ou reações neurológicas (especialmente em lactentes e idosos);
  • Reações alérgicas graves são raras, mas podem ocorrer em pessoas alérgicas a ovo ou a componentes do imunizante.

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