O Palivizumabe é um anticorpo monoclonal utilizado como imunização passiva contra o vírus sincicial respiratório (VSR), um dos principais causadores de bronquiolite e pneumonia em bebês e crianças pequenas, especialmente durante os meses mais frios. Diferente das vacinas tradicionais, ele não estimula o organismo a produzir anticorpos, mas fornece diretamente a proteção, sendo indicado principalmente para grupos de risco. Neste texto, você encontrará as principais informações sobre o Palivizumabe: para quem é indicado, como é administrado, possíveis reações e cuidados a serem tomados antes e depois da aplicação.

  • Prematuros com menos de 29 semanas de gestação, até 1 ano de idade;
  • Bebês com cardiopatias congênitas graves;
  • Crianças com displasia broncopulmonar (doença pulmonar crônica da prematuridade);
  • Crianças imunossuprimidas, com doenças pulmonares ou neuromusculares graves (conforme avaliação médica).
  • Crianças com histórico de reação alérgica grave ao Palivizumabe ou a qualquer componente da fórmula;
  • Em casos de infecção grave ou febre alta no dia da aplicação, a administração pode ser adiada com orientação médica.

O Palivizumabe é um anticorpo monoclonal humanizado, criado em laboratório para reconhecer e neutralizar o vírus sincicial respiratório (VSR). Ele fornece imunidade imediata e temporária, protegendo crianças com maior risco de desenvolver complicações graves respiratórias. Sua principal função é reduzir hospitalizações e gravidade das infecções causadas pelo VSR.

Previne infecções graves causadas pelo vírus sincicial respiratório (VSR), especialmente:

Bronquiolite viral aguda;

Pneumonia viral;

Exacerbações respiratórias em bebês com doenças crônicas.

A aplicação é feita por via intramuscular, geralmente na coxa ou no braço, por profissional de saúde habilitado. A dosagem é calculada com base no peso da criança.

Esquema padrão: 1 dose mensal durante 5 meses consecutivos, iniciando antes do período de maior circulação do VSR (geralmente entre março e julho, conforme região);

O número total de doses pode variar de acordo com a idade da criança no início do esquema e recomendações do pediatra.

O Palivizumabe é composto por um anticorpo monoclonal humanizado IgG1, específico para uma proteína do VSR, produzido por tecnologia de DNA recombinante. Não contém vírus vivo, adjuvantes ou conservantes.

  • A dose deve ser administrada rigorosamente conforme o calendário mensal recomendado;

  • Em caso de febre ou infecção respiratória ativa, o pediatra pode orientar o adiamento da dose;

  • Observar reações adversas por até 48 horas após a aplicação.

  • Reações leves: dor ou vermelhidão no local da aplicação, irritabilidade, febre baixa;

  • Reações moderadas: vômitos, diarreia, erupções na pele;

  • Reações graves são raras, mas podem incluir reações alérgicas ou anafilaxia (especialmente em crianças com histórico de alergia a proteínas monoclonais).

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